Nas imagens, é possível acompanhar o processo de queima do clorato de potássio, o químico que vai na cabeça do palito.
Há muito mais entre riscar o fósforo e usar o fogo do que supõe a nossa lenta percepção. Em um vídeo gravado a 4 mil quadros por segundo, um palito de fósforo aparece protagonista, reagindo demoradamente à ignição.
No vídeo, é possível acompanhar o processo de queima do clorato de potássio, o químico que vai na cabeça do palito, que conta com um revestimento de parafina como combustível. O que mantém a chama acesa é o oxigênio liberado pelo clorado de potássio.
E onde fica o fósforo? Nas caixinhas de papelão, junto com pó de vidro e areia, que garantem o atrito e a consequente faísca para atiçar o clorato de potássio. Quando foi inventado, em 1826, o palito de fósforo era grande e inseguro: todas as substâncias estavam concentradas na cabeça, e qualquer riscadinha em qualquer objeto poderia terminar mal. Era comum que as caixas de fósforo se incendiassem sem mais nem menos.
Agradeça ao sueco Johan Edvard Lundstrom, que em 1855 inventou os "fósforos de segurança", com a inovadora solução de apartar fósforo e clorato de potássio - um vai na caixinha, o outro no palito.
Como o pessoal do site UItraSlo, que gravou o vídeo acima, usou uma chama independente para acender o palito, não tente encontrar fósforo nas imagens, que, aliás, só ficaram assim tão nítidas com a ajuda de 2 mil watts de iluminação, incluindo espelhos e refletores.
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