quarta-feira, 31 de julho de 2013

Jogo das Funções Orgânicas - Guia do Estudante


http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/jogos-multimidia/voce-sabe-quais-sao-principais-funcoes-organicas-686035.shtml

Aulas de Química - Vestibulando Digital



Cientistas conseguem "roubar" eletricidade de folhas de espinafre

Inspiração na natureza pode ajudar a melhorar a eficiência de painéis solares convencionais

As células solares mais avançadas do mundo não são as sofisticadas estruturas fotovoltaicas criadas em laboratório. O sistema com maior eficiência de conversão de energia conhecido pelo homem está nas plantas, que usam o simples mecanismo das folhas para transformar água, gás carbônico e luz solar em alimento.
Essa perfeição natural levou um grupo de pesquisadores norte-americanos a desenvolver um modelo que usa proteínas vegetais para gerar elétrons a partir da luz. Se der certo, a ideia pode multiplicar a eficiência energética obtida hoje com painéis solares.
Os cientistas da Universidade de Geórgia combinaram uma folha de espinafre com nanotubos de carbono para formar um sistema híbrido. Enquanto a matéria natural faz o trabalho de liberar elétrons, o elemento artificial capta as partículas para gerar eletricidade.
– Desenvolvemos uma forma de interromper a fotossíntese e, assim, podemos capturar os elétrons antes que a planta os use para fazer açúcares – explica, em um comunicado à imprensa, Ramaraja Ramasamy, professor da Escola de Engenharia da instituição e principal criador das células de energia verde.
Os elétrons usados para formar a corrente elétrica são originados na quebra dos átomos de hidrogênio e de gás carbônico absorvidos pela planta. Normalmente, a folha usa a luz solar como catalisadora para fazer o processo químico que resulta em oxigênio e nutrientes.
– O CO2 que está na atmosfera e a água liberam O2, e os elétrons do hidrogênio se juntam com o carbono num ciclo que usa os compostos para gerar glicose. Esse é o modelo básico da fotossíntese – ensina Paulo Salles, professor do Núcleo de Educação Científica do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB). – Eles (os pesquisadores) estão pegando esse meio em que a clorofila gera elétrons em movimento e desviando as partículas para um gerador de energia – aponta.
Expectativa
A fonte criada pelos norte-americanos usa como matéria-prima os tilacoides, proteínas que capturam e transformam a energia solar nas folhas. A estrutura é ligada a várias camadas de nanotubos de carbono, 50 mil vezes mais finos que um fio de cabelo. A cobertura age como condutor elétrico entre a proteína e o fio que leva a energia ao circuito.
A carga obtida ainda não é suficiente para alimentar uma residência, mas é cerca de 10 vezes maior que os resultados de outros experimentos energéticos feitos com plantas. Diversos grupos de pesquisa já chegaram a usar cactus e algas ainda vivas para domar o processo da fotossíntese. Em um caso, usaram-se biocélulas fabricadas com eletrodos modificados por enzimas.
Se a equipe da Universidade de Geórgia obtiver ao menos metade dos resultados alcançados pelas plantas com o modelo dos nanotubos de carbono, o avanço tecnológico já será impressionante. Enquanto uma célula fotovoltaica artificial comum consegue converter entre 17% e 20% da luz solar que incide sobre ela, uma planta pode operar a uma eficiência de 100%.
– Nas células solares, uma parte da luz é refletida. Não tem como usar tudo – aponta Arno Krezinger, coordenador do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
De acordo com o especialista, algumas pesquisas já conseguiram criar células em laboratórios com eficiência de 30%. Esse tipo de resultado é obtido com equipamentos que acumulam várias camadas de condutores ou usam materiais mais modernos para absorver a maior quantidade de raios solares possível.

domingo, 28 de julho de 2013

Queima de espuma da boate Kiss libera gás utilizado na II Guerra

Mortes em Santa Maria foram causadas pelo gás cianídrico.

Médicos pneumologistas afirmaram que material de baixa qualidade instalado no teto da casa noturna, além de queimar com maior facilidade do que outros mais caros, libera gás cianídrico quando exposto ao fogo - o mesmo utilizado nas câmaras de gás nazistas durante a II Guerra Mundial.


O gás que matou em Santa Maria é idêntico ao que provocou mortes em circunstâncias semelhantes, como Rhode Island, nos Estados Unidos, e na boate República Cromagnon, em Buenos Aires. Na Argentina, a concentração foi de cerca de 270 partes de cianeto por um milhão de partículas de fumaça, o que causou a morte em menos de três minutos, segundo Rosa Maria Salaib Wolff, médica com conhecimentos em toxicologia, ex-coordenadora do conselho de saúde de Santa Maria. De acordo com o médico pneumologista da Santa Casa Luiz Carlos Corrêa da Silva é possível dizer que todos que morreram na boate foi por este motivo.

Em outros incêndios com objetos de madeira, como móveis e outros não derivados do petróleo, a principal preocupação é com o monóxido de carbono, formado pela combustão incompleta dos elementos. Ele também é tóxico, pois se liga à hemoglobina e impede o transporte de oxigênio, mas não possui efeito tão imediato. Como o ácido cianídrico não tem cheiro, nem cor, muitos jovens entraram e saíram da boate para ajudar sem se dar conta da gravidade. Mesmo que as camisetas molhadas usadas de maneira improvisada tenham ajudado a impedir a inalação de fuligem, isso foi inútil contra o ácido cianídrico.

Estas lesões (no sistema respiratório) desencadeiam um processo inflamatório que modifica a permeabilidade dos vasos pulmonares e impede a respiração - explica Rosa Maria.


Calorimetria - Show das Poderosas


sábado, 27 de julho de 2013

Os cientistas capturam primeiras imagens de moléculas antes e depois da reação






Dicas de Livros de Atividades Complementares e Textos - Martha Reis

Os textos e atividades complementares apresentados neste caderno provocam reflexões sobre a atividade humana.
Os alunos poderão discutir os fenômenos químicos e fazer experimentos. Também vão conhecer as características químicas de produtos e serviços que fazem parte do seu dia-a-dia. Serão levados à época das principais descobertas e saberão um pouco mais sobre a trajetória de grandes cientistas, compreendendo como as teorias foram desenvolvidas.




Incêndio atinge fábrica de pneus em Erechim e mobiliza bombeiros no Rio Grande do Sul




Ficha técnica do Pneu: http://www.reciclagem.pcc.usp.br/pneus.htm

Tecnologias utilizadas para a reutilização, reciclagem e valorização energética de pneus no Brasil http://www.scielo.br/pdf/po/v18n2/a07v18n2.pdf

História do pneu: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-borracha/historia-do-pneu.php

domingo, 14 de julho de 2013

Energia verde e amarela - Vídeos Embrapa

Biomassa


Resíduos


Biodiesel



Etanol


Aula de química mostra os efeitos dos produtos usados nos cabelos


http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2012/09/aula-de-quimica-mostra-os-efeitos-dos-produtos-usados-nos-cabelos.html

Os Elementos Químicos no Corpo Humano



A fórmula do corpo humano - Superinteressante

Pegue 21 elementos da tabela periódica da Química. Carregue nas porções de oxigênio, nitrogênio, hidrogênio e carbono e dê uma pitadinha dos 17 que faltam. Assim é preparado o corpo humano, uma combinação metabólica feita na medida certa. Mas, cuidado: se faltar algum item nesta receita, a mistura pode desandar.
Olhando, ninguém diz, mas 60% do nosso corpo é oxigênio. Se adicionarmos carbono, hidrogênio e nitrogênio, temos 95% da massa total do ser humano, que inclui os 42 litros de água que circulam em um organismo adulto. São os átomos desses quatro elementos combinados que formam as moléculas de proteína, gordura e carboidrato, os tijolos que constróem todos os nossos tecidos. Por isso, os quatro são chamados de elementos de constituição. Mas tudo não passaria de um grande amontoado de moléculas sem os outros 5%. Dos 92 elementos químicos existentes na natureza, apenas dezessete são responsáveis por todas as reações que acontecem dentro de nós, desde a respiração e a produção de energia até a eliminação dos radicais livres, moléculas acusadas de nos levar ao envelhecimento, entre outras coisas.
“Esses dezessete elementos químicos são a chave que regula todo o processo da vida”, diz o químico Henrique Toma, da Universidade de São Paulo, que há quinze anos estuda as reações que comandam o metabolismo humano. Alguns aparecem em pequeníssimas porções. A quantidade de ferro no corpo de uma pessoa que pesa 70 quilos, por exemplo, não passa de 5 miligramas. É pouco, mas fundamental para o bom funcionamento do organismo. “A Medicina descobriu isso durante a Segunda Guerra Mundial”, conta o endocrinologista Domingos Malerbi, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “Muitos soldados sofreram ferimentos graves na região do abdome, afetando o aparelho digestivo, e não podiam se alimentar por vias normais. Então, era ministrado, pela veia, soro misturado com os elementos químicos que já se sabia serem importantes. Assim foi possível identificar que tipo de sintoma ocorria quando havia deficiência de algum deles”.
Quem tem uma dieta equilibrada entre carnes, vegetais, ovos e leite não precisa se preocupar com a falta desses ingredientes químicos. “Alguns estão presentes em maior quantidade nos vegetais verdes, outros na carne, mas todos são comuns na maioria dos alimentos”, diz Malerbi. Existem ainda os turistas, elementos que aparecem no corpo mas estão apenas de passagem, sem função alguma. O alumínio é um deles. Geralmente, são os alimentos cozidos em panelas comuns que dão carona a ele para dentro do corpo. O metal permanece por algumas horas, ou poucos dias, e depois é eliminado na urina.

Os dezessete ingredientes que fazem um homem

Dos 21 elementos que estão no organismo, estes produzem as reações

1 - Flúor dá boas mordidas
Os dentes, que também são ossos, são compostos por fosfato de cálcio. O flúor se combina com essa substância formando uma outra, chamada fluoropatita, muito mais resistente. Com isso as bactérias da boca não conseguem fazer seu trabalho sujo e os dentes ficam protegidos

2 - Potássio ajuda contração muscular
O potássio é um dos principais responsáveis na contração e no relaxamento dos músculos. Ele fica do lado de dentro da célula e troca de lugar com o sódio, que está na parte de fora, quando um impulso nervoso enviado pelo cérebro chega ao músculo. Isso permite que ele se contraia. O processo ocorre não só nos movimentos voluntários, mas também nos batimentos cardíacos. Se houver falta ou excesso de potássio, o coração pode parar.

3 - Sódio é o controlador das águas
Dos 42 litros de água existentes no corpo, dois terços estão dentro das células e o resto no sangue e outros fluidos. O sódio é quem regula o balanceamento da água, tirando das células, por osmose (quando o fluido passa de um meio menos concentrado para um mais concentrado), e jogando na corrente sangüínea. Assim, se mantém o volume de sangue em circulação. Junto com o potássio, regula também a contração muscular.

4 - Cobre não deixa você derreter
Se o organismo produzisse toda a energia que precisa de uma única vez, o calor gerado seria tanto que o corpo “pegaria fogo”. O cobre localizado na membrana da mitocôndria (estrutura da célula onde é produzida a energia) faz com nosso combustível seja liberado aos poucos.

5 - Cálcio trabalha como porteiro
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Uma pessoa que pese 70 quilos tem entre 1 e 1,5 quilo de cálcio no organismo, sendo que 99% dele participa da formação dos ossos. O restante funciona como leão-de- chácara da célula: ele fica na membrana e decide o que entra e o que sai.

6 - Selênio na cola dos radicais
O papel do selênio no organismo não está totalmente esclarecido, mas é certo que ele faz parte das enzimas destruidoras de radicais livres, moléculas instáveis liberadas durante a produção de energia que estão prontas para se ligarem com quem cruzar na sua frente. Os radicais são acusados de causar o envelhecimento e várias doenças, como problemas no coração.

7 - Manganês auxilia crescimento
O manganês faz parte das enzimas que disparam as reações químicas responsáveis pelo amadurecimento celular. Sem ele, o feto não se desenvolve perfeitamente. Além disso, ele ajuda o selênio a expulsar os radicais livres.

8 - Molibdênio cria a boa gordura
O molibdênio ajuda em várias reações químicas que acontecem dentro do organismo. Uma delas é fazer com que a gordura ingerida com os alimentos seja transformada em outro tipo, que possa ser aproveitado pelo organismo. Ajuda também na eliminação de radicais livres.

9 - Ferro caça oxigênio
O ferro é um dos principais componentes da hemoglobina, o pigmento das células vermelhas do sangue. É ele quem agarra o oxigênio captado pelos pulmões e o carrega para o restante do corpo.

10 - Com zinco não tem bolha
Quando as células produzem energia, liberam gás carbônico, que segue pela corrente sangüínea. Só que qualquer gás no sangue forma bolhas, e isso seria a morte. Só o zinco pode evitar que o corpo se transforme em uma imensa garrafa de refrigerante. Ele faz com que o gás carbônico fique em estado líquido, não oferecendo risco. Além disso, junto com o cobalto, o zinco ajuda a transformar as proteínas dos alimentos em outras que possam ser aproveitadas pelo organismo.

11 - Iodo é bom de ritmo
Os hormônios produzidos pela glândula tireóide regulam a velocidade de todo o metabolismo do corpo e controlam o fluxo de energia. Para que eles possam exercer essa função têm que estar ligados a três ou quatro átomos de iodo

12 - Fósforo, o guardião dos genes
O fósforo é indispensável para a formação do DNA, supermolécula que guarda as informações genéticas. Ela é constituída por blocos chamados nucleotídeos que, para existirem, precisam se ligar a um açúcar e a um ácido fosfórico. Além disso, o fósforo é um dos elementos que formam as moléculas de ATP (adenosina trifosfato), proteína que estoca energia no corpo.

13 - Magnésio mantém energia
Para que o ATP (molécula que armazena energia) se forme é indispensável a presença de magnésio, que está sempre ligado a um fosfato, sal ou ácido que contém fósforo. Sem o magnésio é impossível guardar energia na célula

14 - Cobalto na vitamina
Este elemento químico é um dos componentes da vitamina B12, uma das formadoras das células vermelhas do sangue. A falta de cobalto leva à anemia.

15 - Cromo ajuda a insulina
O papel do cromo no organismo não é totalmente conhecido, mas sabe-se que ele participa, junto com a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, na metabolização do açúcar dentro do organismo.

16 - Enxofre elimina metais pesados
O corpo pode ser intoxicado por metais pesados como o mercúrio, usado no garimpo do ouro, ou o chumbo da gasolina. O papel do enxofre é transformar uma parte desses tóxicos em compostos solúveis em água, ajudando na sua eliminação.

17 - Cloro, o do contra
Para que as reações químicas dentro do organismo possam ocorrer, os fluidos devem ser sempre neutros, ou seja, não ter carga negativa nem positiva. Sempre que aparece uma carga positiva sobrando, o cloro, que é negativo, entra em ação para neutralizá-la e refazer o equilíbrio.

Cartilha: Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta



Ebook: Boas Práticas em Educação Ambiental na Agricultura Familiar




Cartilha: Agricultura de baixa emissão de carbono: a evolução de um novo paradigma - EMBRAPA



terça-feira, 9 de julho de 2013

Carbono e Metano - Philippe Henry, 2001

Documentário sobre aquecimento global, que aborda de forma descontraída temas atuais, mostrando opinião de diferentes cientistas, professores e ambientalistas e pedagogos.


Carbono e Metano - Parte 1/5


Carbono e Metano - Parte 2/5


Carbono e Metano - Parte 3/5


Carbono e Metano - Parte 4/5



Carbono e Metano - Parte 5/5



segunda-feira, 8 de julho de 2013

Dicas de filmes com química

Perfume: a História de um assassino 

Perfume: The Story of a Murderer, 2006 , direção de Tom Tykwer.
Neste filme ambientado na França do século 18, um aprendiz de perfumista com olfato extremamente aguçado descobre a técnica de extração de essências, que acabam por envolvê-lo em uma trama criminosa.


Homem Aranha 2

Spider Main 2, 2004, direção de Sam Raimi.
Nesta aventura, o super herói Alter Ego do Fotógrafo Peter Parker se vê ameaçado pelo arqui inimigo Doutor Octopus, que tenta obter a todo custo o Trítio (um os isótopos do hidrogênio) para alimentar um reator que o vilão está reconstruindo.



S.T.A.L.K.E.R.: Shadow of Chernobyl, PC.

Neste game de tiro ambientado em um lugar chamado de "The Zone", uma versão alternativa da área afetada pelo acidente de Chernobyl, o jogador assume o papel de um personagem que perdeu a memória e investiga o que está acontecendo nesse local devastado pela radiação.

Blade Runner - O Caçador de Androides

Blade Runner, 1982, direção de Ridley Scott.
Esta aventura futurística se passa em uma Los Angeles poluída e permanentemente afetada pela chuva ácida. Nesse cenário sombrio, um detetive sai em busca se androides desertores, os replicantes, que são dotados de grande inteligência e se rebelam contra os humanos.


Up - Altas Aventuras

Up 2009, direção de Pete Docter e Bob Peterson.
Vendedor de balões aposentado cria um balão improvisado com a própria casa, erguida por milhares de balões de gás Hélio. Ele parte em uma aventura pela América do Sul com o objetivo de realizar um sonho de infância.


A última hora

The 11th Hour, 2007, direção de Nádia Conners e Leila Conners.
Produzido e narrado pelo ator Leonardo de Caprio, este documentário apresenta os desastres causados pela humanidade. Entre os mais de 50 líderes e cientistas entrevistados estão o físico inglês Stephen Hawking e o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev.


Naufrágo (Cast Away)

2000, direção de Robert Zemeckis.
Neste filme produzido em 2000, o personagem Chuck Noland, interpretado por Tom Hanks, é vítima de um acidente de avião e fica isolado em uma ilha deserta. Para matar a sede, ele armazena água da chuva e recorre à água de cocos disponíveis na ilha.


A Guerra do Fogo

La Guerre du Feu, 1981, direção de Jean-Jaques Annaud.
Neste filme Francês, uma tribo pré-histórica que não domina as técnicas de produção do fogo deixa apagar a última brasa preservada e sai em busca de nova fonte, até encontrar uma tribo evoluída que consegue produzir as próprias chamas.



Morte no Everest

Into Thin Air: Death on Everest 1997, direção de Robert Markowitz.
Baseado em fatos reais, o filme relata uma mal sucedida excursão ao pico do monte Everest que resultou em 12 mortos. E mostra como pessoas sofrem com a falta de equilíbrio químico entre hemoglobina e oxigênio.


O Dirigível Hindenburg

The Hindenburg, 1975, direção de Robert Wise.
Relata o drama real do Hindenburg, o maior zeppelin do mundo, com 245 metros de comprimento, que pegou fogo em 1937 quando tentava pousar no EUA, após viagem transatlântica desde a Alemanha, com 97 pessoas a bordo. Esse tipo de aeronave utilizava o hidrogênio, gás mais leve que o oxigênio, mas altamente inflamável, para sustentar o gigantesco aparelho no ar.


Jornada nas Estrelas - O filme 

Star Treck - The Motion Picture, 1979, direção de Robert Wise.
Este clássico do cinema mostra o enfrentamento da tripulação da nave enterprise com seres muito avançados que podem destruir a humanidade. Repare que os seres humanos são chamados por seus oponentes de unidades-carbono.


Paraíso Sujo

Dirty Paradise, Daniel Schweizer, 2009.
Na fronteira da Guiana Francesa com o Suriname, o garimpo de ouro polui os rios com o mercúrio, contaminando o meio ambiente e ameaçando a poluição indígena com deformações neurológicas. O documentário dá voz a médicos, garimpeiros e índios, que retratam o problema.

Força Especial

The Objetive, Daniel Myrick, 2008.
Uma equipe especial da CIA está no deserto do Afeganistão para localizar um líder muçulmano e suposto terrorista. Porém, o verdadeiro objetivo dessa missão, ignorado por sua equipe, é desvendar a origem de sinais radioativos captados por satélite. Para piorar a situação, rumores sobre uma maldição começam a assombrar os soldados, que não conseguem identificar quem é o verdadeiro inimigo.


O Homem pode voar

Nelson Hoineff, 2006.
Documentário brasileiro que mostra o papel de Santos Dumont no desenvolvimento da aviação. Traz imagens originais, captadas no início do século 20 e resgatadas de acervos iconográficos.


O menino do pijama listrado


sábado, 6 de julho de 2013

Brasil é o maior usuário de pesticidas na agricultura do mundo


Brasil é o maior usuário de agrotóxicos do mundo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são utilizados atualmente cerca de 400 tipos diferentes de substâncias agrotóxicas no país. Muitas delas deixaram de ser utilizadas em países da Europa, América do Norte e da América do Sul, como o Paraguai. O governo afirma que os pesticidas não são mais usados por questões comerciais. Já os críticos afirmam que eles deveriam ser banidos no Brasil, mas isso não acontece por pressão política.
Como acontece a liberação de um agrotóxico?
Para um pesticida ser utilizado no Brasil, ele precisa ser aprovado por três ministérios: o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura. São avaliados estudos de toxicidade para o ser humano, eficiência e riscos para a natureza. Luis Rangel, coordenador geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, comenta que as substâncias passam por testes rigorosos antes de serem liberadas. Além dos ministérios, a aprovação dos agrotóxicos depende do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O governo não tem capacidade de fazer a avaliação, por que isso depende de laboratórios”, comenta Rangel. Esses testes são realizados por universidades, laboratórios privados e institutos como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além do grau de risco para a natureza e para o ser humano, são avaliadas características físico-químicas dos produtos, como pH, cor e odor, além de graus de pureza e concentração dos elementos que compõem a substância.Para um pesticida ser utilizado no Brasil, ele precisa ser aprovado por três ministérios: o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura. São avaliados estudos de toxicidade para o ser humano, eficiência e riscos para a natureza. Luis Rangel, coordenador geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, comenta que as substâncias passam por testes rigorosos antes de serem liberadas. Além dos ministérios, a aprovação dos agrotóxicos depende do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Rangel garante que os produtos são avaliados periodicamente e só são liberados quando atendem aos padrões de qualidade do Governo. “Nossa legislação é semelhante a de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, Japão e Austrália. A decisão de liberar agrotóxicos é baseada em dados científicos”, garante Luis. Por outro lado, há organizações e especialistas que duvidem da credibilidade desses fatos.
Wanderley Pignati, professor da Universidade Federal do Mato Grosso e membro de uma rede de pesquisadores de agrotóxicos de todo o Brasil, afirma que, em muitos casos, a Fiocruz e as universidades não têm capacidade de analisar todas as substâncias. “O Governo acaba dependendo apenas dos testes realizados pela indústria dos agrotóxicos”. Ele garante que em alguns casos as universidades só conseguem realizar 10% dos testes necessários para a regulamentação dos agrotóxicos, o que abre margem para interferência nos resultados.
Brasil ainda usa agrotóxicos abandonados em outros países
Dos 50 agrotóxicos mais utilizados nas lavouras brasileiras, 22 não são mais aplicados em plantações dos Estados Unidos, em países da Europa e até no Paraguai. De acordo com o Ministério da Agricultura, o desuso dessas substâncias se dá mais por uma questão comercial do que ambiental ou de saúde.
“Os agrotóxicos não foram proibidos na Europa e nos Estados Unidos. Apenas não são mais utilizados, uma vez que não tiveram as licenças renovadas pelas fabricantes”, afirma Rangel. O coordenador do Mapa explica que, de tempos em tempos, os governos dos países exigem que novos estudos sejam feitos para comprovar que os agrotóxicos não trazem riscos para a saúde humana. “Quando cai a patente, a indústria perde o interesse em defender cientificamente suas moléculas. Assim, elas não têm a licença renovada”, explica. Como essas substâncias são mais baratas que as mais recentes, as indústrias brasileiras continuam produzindo os agrotóxicos e os defendendo, quando o Governo pede a revisão nos estudos.
Pignati tem uma visão diferente da situação. O professor argumenta que os agrotóxicos são liberados no Brasil por questões políticas. “A legislação de agrotóxicos no Brasil é muito mais permissiva que em outros países”, critica. Ele afirma que, uma vez que os principais produtos brasileiros são exportados para a China, Índia e países africanos – com maior flexibilidade para a entrada de produtos agrícolas que receberam agrotóxicos – o Brasil não estaria preocupado em diminuir a aplicação de tais produtos aqui.
“O Congresso Nacional pressiona muito. O Ibama proibiu a pulverização de quatro tipos de agrotóxico que exterminaram abelhas na Europa, Estados Unidos e Canadá, mas depois de dois meses, o Congresso derrubou a proibição”, revela.