segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
Veja o impacto causado pela lama no ecossistema do Rio Doce e as alternativas para recuperá-lo
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2015/11/veja-o-impacto-causado-pela-lama-no-ecossistema-do-rio-doce-e-as-alternativas-para-recupera-lo-4910361.html
O vazamento de 55 milhões de metros cúbicos de resíduos contaminados, em Mariana (MG), colocou o Brasil diante de um desafio ambiental de proporções inéditas: o de ressuscitar um rio. Ao longo da maior parte de seus 853 quilômetros, o Rio Doce transformou-se nos últimos dias em um caudal de lama venenosa, responsável por arrasar espécies animais e vegetais — por supressão de oxigênio, soterramento ou intoxicação.
Com o passar das semanas e dos meses, à medida que o sedimento pastoso se depositar no fundo ou escoar para o oceano, água límpida voltará a correr no leito, e o Doce parecerá de novo um rio como outro qualquer. Será uma aparência enganosa. Diferentes especialistas projetam que demandará anos, décadas ou mesmo séculos para a vida recuperar-se na bacia — e mesmo assim ela jamais será como antes.
— Temos 400 quilômetros de calha em que provavelmente não sobreviveu nada. O antigo Rio Doce, ícone do Brasil, um dos grandes rios nacionais, não existe mais. Está morto. O que vamos recuperar, até onde for possível, é um novo Rio Doce, diferente. Ele nunca mais vai ser o mesmo — alerta o ambientalista Procópio de Castro, do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O rompimento da barragem da Samarco destruiu todo um ecossistema. Morreram peixes, insetos, anfíbios, moluscos, larvas, fitoplâncton. Plantas aquáticas que eram utilizadas como criadouro pelos peixes e árvores que serviam para as aves fazerem seus ninhos sumiram. Até o limo das pedras, onde vários seres se alimentavam, perdeu-se. A cadeia alimentar rompeu-se em todos os seus elos. A probabilidade de que tenha ocorrido a extinção de espécies animais e vegetais existentes apenas no Rio Doce é tida como alta.
O que está consumado é catastrófico, mas o que vem pela frente não é muito melhor. Milhões de toneladas de lama com metais pesados e contaminantes diversos estão se depositando no fundo do rio, ao longo de toda sua extensão. Esse sedimento vai se solidificar, criando uma camada que continuará a soltar arsênio, mercúrio, cromo e outros químicos durantes décadas - envenenando a água e os seres vivos. Em tempos de cheia, a enxurrada revolverá o leito, liberará a lama, suprimirá o oxigênio e causará novas mortandades.
Conversamos com Procópio de Castro, do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); André Ruschi, biólogo e diretor da Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi; Ricardo Motta Pinto Coelho, professor do Laboratório de Gestão Ambiental de Reservatórios da UFMG para saber o impacto da tragédia e o que pode ser feito para mitigá-la.
Estudo recomenda cerveja depois de atividades esportivas
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2009/07/estudo-recomenda-cerveja-depois-de-atividades-esportivas-2572584.html
Um estudo científico comprovou que consumir cerveja depois da prática de esportes é bom para o organismo. Segundo Joan Ramón Barbany, professor de Fisiologia do Exercício da Universidade de Barcelona, a cerveja é uma bebida eficaz devido à alta presença de elementos antioxidantes, que ajudam a reduzir dores musculares e a fadiga.
O estudo, chamado "Idoneidade da cerveja na dieta equilibrada dos esportistas", foi apresentado em Alicante, no leste da Espanha, por ocasião dos Jogos Mundiais de Medicina e Saúde.
– A cerveja tem alta presença de elementos antioxidantes, derivados de sua origem vegetal, que combatem o surgimento de radicais livres – afirmou Barbany.
Ele lembrou ainda que a bebida contém minerais e carboidratos.
– Sua ingestão em doses moderadas por pessoas adultas pode desempenhar um papel na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico dos esportistas após o exercício físico – explicou.
Para Manuel Castillo-Garzón, professor de Fisiologia Médica da Universidade de Granada, beber cerveja não tem nenhum aspecto desaconselhável como bebida para reidratação em comparação com a água.
O estudo contou com a participação de 16 pessoas que, separadas por um intervalo de três semanas, fizeram duas sessões de exercícios fortes por cerca de uma hora, em um ambiente de alta temperatura. O esforço fez com que os participantes perdessem de dois a três quilos, principalmente de água. Em uma das sessões, eles só poderiam beber água após os exercícios. Na outra, a cerveja entrou, acompanhada de toda a água que quisessem.
Para o médico especialista em Fisiologia do Esporte e ex-jogador profissional de basquete Juan Antonio Corbalán, "apesar do álcool" e com "um uso inteligente", a cerveja é uma "bebida magnífica, compatível com o rendimento esportivo de qualquer disciplina"
BIG SMOKE
Nevoeiros são comuns na Inglaterra e conhecidos como fog. Há 63 anos, uma frente fria chegou a Londres e fez com que se queimasse mais carvão do que o habitual no inverno. O nevoeiro resultante foi tão denso que impossibilitou o trânsito de automóveis nas ruas. Nas semanas seguintes pessoas começaram a morrer por problemas respiratórios, a maioria crianças e idosos, chegando a um total de 12 mil.
O episódio ficou conhecido como Big Smoke (Grande Fumaça) e foi considerado como um dos mais graves impactos ambientais ocorridos até aquela data, tendo sido causado pelo incontrolado aumento da queima dos combustíveis fósseis nos transportes e na indústria. O grande número de mortes chocou as pessoas e deu um importante impulso aos movimentos ambientais e ao desenvolvimento de tecnologias menos poluentes. A partir disso, regulamentações foram baixadas restringindo o uso de combustíveis sujos e a fumaça negra foi banida.
Saiba os riscos da ingestão de formol
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2013/05/saiba-os-riscos-da-ingestao-de-formol-4137165.html
Usado na conservação de carnes, em testes laboratoriais ou em processos industriais, o formol ultrapassou o campo técnico para invadir as conversas de bar dos gaúchos depois que o Ministério Público (MP) revelou sua presença em leite adulterado, na semana passada.
Embora possa causar câncer se ingerido por muito tempo, especialistas avaliam que a provável pequena quantidade de formol presente no leite adulterado reduz o nível de risco.
Proibido por comprometer a pureza do produto e por se tornar perigoso se ingerido por longo tempo, o formol não deveria ter sido adicionado, ainda que por acaso, ao leite. O esquema dos transportadores acrescentava ureia para mascarar a perda de proteínas com a adição de água para ganhar volume. Como a ureia contém formaldeído (estrutura orgânica do formol), surgiu a preocupação com a saúde. O MP não sabe com exatidão por quanto tempo a mistura teria ocorrido e a quantidade de formol na ureia.
A Agência Internacional de Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde considera o formol cancerígeno. Não há estudo que especifique quantidade prejudicial à saúde, mas a entidade considera qualquer exposição ou ingestão arriscada.
No caso do leite, é provável que o formol tenha sido absorvido sem prejuízo à saúde, explica Ernane Pinto, professor da Universidade de São Paulo (USP) e consultor da Sociedade Brasileira de Toxicologia:
– Se fosse grande quantidade, haveria sabor e cheiro.
Onde existe a substância
O formol é encontrado naturalmente em alimentos e integra a formulação de vários produtos
Alimentos
O formol existe em pequena quantidade nos alimentos. Frutas e vegetais contêm de 3 a 60 miligramas por quilo (mg/kg), leite e produtos lácteos têm cerca de 1 mg/kg, carnes e peixes, de 6 a 20 mg/kg. Na água para consumo, a presença é inferior a 0,1mg/kg. No entanto, pode ocorrer contaminação pelo uso de fumigantes na lavoura, por combustão e pela liberação de resinas de formaldeído a partir da louça.
Produtos de beleza
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vedou o uso de formol como alisante de cabelos em escovas progressivas. Por isso, a venda com concentração superior a 37% é proibida em farmácias, supermercados e lojas de conveniência. Hoje, seu uso somente é permitido como conservante na concentração de 0,2% e como endurecedor de unhas na concentração de 5%. Também há presença, em baixa concentração, em xampus e outros cremes para o cabelo, desodorantes, produtos de banho e cremes para a pele.
Tabagismo
Concentrações entre 60 e 130 mg/m3 têm sido medidas na fumaça do cigarro que é aspirada. Uma pessoa que fuma 20 cigarros ao dia, por exemplo, expõe-se ao equivalente a 1 mg no período.
Hospitais e laboratórios
O formol é bastante usado para preservar amostras de tecidos em laboratórios e como conservante de tecido humano, inclusive cadáveres. Os profissionais dessas áreas devem evitar exposição excessiva.
Madeira e papel
A indústria madeireira utiliza formol como resina. Também é encontrado em produtos para envernizar móveis e piso. Moagem de papel gera produtos cobertos com resinas a base de formaldeído.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Quais riscos a ingestão de formol traz à saúde?
Rodolfo Radke, oncologista-chefe da Santa Casa: Pode trazer mutação genética. Isso gera crescimento acelerado das células e pode resultar em câncer. É mais grave em crianças, que têm taxa de aceleração proteica maior.
Ricardo Nogueira, especialista em desintoxicação do Hospital Mãe de Deus: É cancerígeno, afeta a estrutura e a formação celular. O Ministério da Saúde já proibiu seu uso em alisamento de cabelos por exemplo, por entender que trazia riscos à saúde.
Ernane Pinto, professor da faculdade de farmácia da USP e consultor da Sociedade Brasileira de Toxicologia: É cancerígeno, e quando há contato direto causa mal-estar ou irritação na pele. Isso é mais comum com quem trabalha com a substância.
Cláudio Luis Frankenberg, professor de toxicologia de alimentos da PUCRS: É sempre preocupante. É uma solução usada como preservativo, desinfetante, antisséptico. Tem uma toxidade muito alta para quem inala, ingere ou tem contato.
Gerônimo Friedrich, engenheiro químico do Ministério Público do Estado: É cancerígeno, se acumula nos rins, no aparelho urinário e no sangue.
Em que quantidade a ingestão de formol se torna perigosa?
Rodolfo Radke, oncologista-chefe da Santa Casa: Não existe estudo adequado para mostrar em qual quantidade. É como o cigarro. Sabe-se que se consumido por longo período pode gerar câncer, mas não se tem certeza.
Ricardo Nogueira, especialista em desintoxicação do Hospital Mãe de Deus: É preciso uma quantidade enorme e com uma frequência grande para que haja algum risco. Em pequena quantidade, o risco é praticamente zero.
Ernane Pinto, professor da faculdade de farmácia da USP e consultor da Sociedade Brasileira de Toxicologia: O contato com grandes quantidades gera irritação e mal-estar. Quanto a câncer, normalmente é preciso que se consuma por muito tempo para que haja risco significativo.
Cláudio Luis Frankenberg, professor de toxicologia de alimentos da PUCRS: Alguns alimentos já têm formol na produção, mas em quantidades ínfimas.
Gerônimo Friedrich, engenheiro químico do Ministério Público do Estado: É difícil mensurar, mas qualquer adição de formol ao leite já é proibida. Tem de haver estudo mais aprofundado para saber em quais quantidades deveria absorver.
Qual a probabilidade de que alguém que tenha consumido regularmente leite adulterado desenvolva câncer?
Rodolfo Radke, oncologista-chefe da Santa Casa: Se for consumido aos poucos, o produto é eliminado pelo organismo. Mas é de se preocupar se tiver sido consumido diariamente em muita quantidade e por muito tempo.
Ricardo Nogueira, especialista em desintoxicação do Hospital Mãe de Deus: Nenhuma, não é preciso se alarmar. A ureia era diluída em toneladas de leite, então a presença do formol era muito pequena.
Ernane Pinto, professor da faculdade de farmácia da USP e consultor da Sociedade Brasileira de Toxicologia: Pouca, pois o fato de não sentir cheiro nem sabor sugere que era muito diluído. É preciso pelo menos cinco vezes mais formol no alimento do que a quantidade existente ao natural para que haja risco.
Cláudio Luis Frankenberg, professor de toxicologia de alimentos da PUCRS: Pelo que se viu, houve muita diluição no leite, misturado com o produto de diferentes fornecedores, então independentemente da frequência de consumo, há pouca quantidade e o risco diminui.
Gerônimo Friedrich, engenheiro químico do Ministério Público do Estado: O mais grave é que se tenha retirado as proteínas do leite, que é sua constituinte nutritiva. Como não houve mal-estar do consumidor, não deve ser sido absorvida grande quantidade.
Quem tomou o leite adulterado deve procurar ajuda médica?
Rodolfo Radke, oncologista-chefe da Santa Casa: Não é o caso, pois é uma questão de mutação genética que não é apresentada em testes químicos, por exemplo.
Ricardo Nogueira, especialista em desintoxicação do Hospital Mãe de Deus: Não há necessidade.
Ernane Pinto, professor da faculdade de farmácia da USP e consultor da Sociedade Brasileira de Toxicologia: Apenas se apresentou algum sintoma de contato direto, pois exames não apontariam quaisquer efeitos de longo prazo.
Cláudio Luis Frankenberg, professor de toxicologia de alimentos da PUCRS: Não há por que se alarmar, ao menos que se constate que se consumiu por muito tempo.
Gerônimo Friedrich, engenheiro químico do Ministério Público do Estado: Como não houve consumo por muito tempo, a princípio não há motivo.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Aprenda a lidar com o estresse excessivo e evite problemas de saúde
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/12/aprenda-lidar-com-o-estresse-excessivo-e-evite-problemas-de-saude.html
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)