A Figura mostra cinco "tipos" de extintores segundo as indicações das placas de segurança. Claro que todos eles deveriam ser apenas referentes ao dióxido de carbono, extintor adequado para incêndios das classes B (líquidos inflamáveis) e C (equipamentos elétricos energizados). Mas o descuido com a simbologia química leva a quatro tipos de absurdos nessas placas, e que não são tão difíceis de serem encontrados em locais como shoppings, lojas de departamentos, supermercados, bancos etc...
O problema começa quando o 2 SUBSCRITO (como em toda formula química quando há mais de um átomo de um elemento na substância) fica alinhado com o CO. Aí, chega-se a uma coisa que não conseguimos classificar....
Em seguida, o 2 vira sobrescrito, virando algo como monóxido de carbono quadrado, ou C2O2. Há cálculos teóricos que indicam que essa substância pode até existir mas em curtíssimos períodos, então, não é provável que vá apagar fogo.
O terceiro tipo é quando o O do oxigênio fica minúsculo, produzindo algo como dicobalto, o qual deve possuir ligação metálica Co-Co. Saibam que o cobalto a quente, especialmente se finamente dividido, é PIROFÓRICO, ou seja, pega fogo espontaneamente. Então, este extintor alimentará as chamas em vez de apagá-las.
Por fim, o mais inusitado de todos, é o extintor de cobalto quadrado, devido à junção do o minúsculo com o 2 sobrescrito. Provavelmente, é um extintor bidimensional.
Alguns fabricantes dessas placas dizem que seguem a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 13.434-2 (referente à sinalização de segurança) e as orientações do Corpo de Bombeiros.
É preciso ter cuidado com a linguagem química para que ela seja efetiva na hora da necessidade, evitando absurdos e constragimentos.
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