sábado, 30 de março de 2013

Dica de Livro: A química da morte


A Química da Morte - Simon Beckett
Editorial Presença

Ao fim de trinta segundos, a sua pele começa a arrepiar-se.
Ao fim de um minuto, o bater do seu coração ter-se-á tornado audível.
Ao virar a última página, dará graças por se tratar de uma obra de ficção.
Simon Beckett é um autor que rapidamente mobilizou a atenção 
de um público internacional com este seu primeiro thriller 
protagonizado por um especialista em antropologia forense. 
Após a perda da mulher e da filha de seis anos, David Hunter 
escolhe refugiar-se numa aldeia isolada de Norfolk, 
a tratar dos vivos, tentando esquecer a sua tragédia pessoal.
 Mas, mesmo aí, o destino obriga-o a lidar com aquilo
 de que ele pretende fugir... 
A Química da Morte foi finalista do mais importante
 prémio deste género literário, o Duncan Lawrie Dagger Award de 2006.

Tradição da Páscoa - Colheita da Macela no RS

No Rio Grande do Sul na manhã da sexta-feira santa (antes do nascer do sol) é realizada por muitas famílias a colheita da Macela.

A Macela (Achyrocline satureioides) é uma erva medicinal da flora brasileira. É um arbusto perene que atinge cerca de um metro de altura e que na região sul costuma florescer no mês de março. As flores são amarelas, com cerca de um centímetro de diâmetro, florescendo em pequenos cachos. As folhas são finas e de cor verde-claro, meio acinzentada, que se destaca do restante da vegetação do campo. As flores têm um aroma agradável e a infusão destas ou de suas folhas supostamente alivia dores de cabeça, cólicas e problemas estomacais. E também é utilizada como estofo de travesseiros para os bebês pelos efeitos calmantes.
No Nordeste elas florecem em setembro e geralmente são indicadoras de solos acidificados e degradados.
Na indústria de cosméticos, a macela também atua como um bom clareador natural para os cabelos de tons castanho claro à louro, ainda que seja bem menos conhecida para essa finalidade que a camomila, a macela é o principal componente ativo de alguns xampus para cabelos claros.




A Química dos Chás: Uma temática para o ensino de Química Orgânica

Chás : Uma temática para o ensino de grupos funcionais 

Produção e composição química da macela em função da época de colheita

domingo, 24 de março de 2013

Incêndio no interior do RS com Tolueno


http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/03/incendio-atinge-duas-fabricas-em-cachoeirinha-e-mobiliza-bombeiros.html

Assista a reportagem:



 Tolueno é um hidrocarboneto aromático.



Para saber mais:


Química dos Cereais do Café da Manhã


Química do Post-its


Química das Notas de Euro


Química dos Impermeáveis


quinta-feira, 21 de março de 2013

Programa TV Cultura: De onde vem? Kika

De onde vem a Energia Elétrica?


De onde vem a onda?


De onde vem a televisão? 


De onde vem o açúcar?


De onde vem o arco iris?


De onde vem o choro?


De onde vem o dia e a noite?


De onde vem o espirro?


De onde vem o fósforo?


De onde vem o leite?


De onde vem o livro?


Se onde vem o pão? 


De onde vem o papel?


De onde vem o plástico?


De onde vem o sal?


De onde vem o vidro?


De onde vem o sapato?


De onde vem o ovo?

quarta-feira, 20 de março de 2013

Química do Fogo

Papa Francisco é Técnico em Química



Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se técnico químico. Escolheu depois o sacerdócio, quase uma década após ter retirado parte de um pulmão por conta de uma doença respiratória e de deixar seus estudos de química, ingressando em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século XVI.

Final de semestre...


domingo, 17 de março de 2013

A química do fazer: Tratamento de água


A química das cores do outono


Detectado vapor de água e monóxido de carbono em exoplaneta



Formação do sistema planetário à volta da estrela HR  8799 terá sido semelhante ao Sistema Solar

Uma investigação da Universidade de Toronto revela que um dos exoplanetas que orbitam a estrela HR 8799 tem uma atmosfera com vapor de água e monóxido de carbono. No artigo agora publicado na «Science», os cientistas sugerem que foi um mecanismo de formação planetária semelhante ao que ocorreu no Sistema Solar, conhecido como acreção de núcleo, que desencadeou o crescimento de HR 8799c, um gigante gasoso com sete vezes a massa de Júpiter.
Apesar de termos observado água, não acreditamos que possa existir vida neste planeta. Não tem superfície sólida e é extremamente quente. Calcula-se que a sua temperatura à superfície seja de 1000 graus centígrados”, esclarece o astrónomo Quinn Konopacky, da Universidade de Toronto.
Konopacky e os seus colegas do Canadá e dos Estados Unidos utilizaram dados do Observatório Keck, no Havai, para analisar as características do planeta. Os resultados ajudam a esclarecer como terá ocorrido a formação deste gigante gasoso e dão pistas sobre a formação do nosso próprio sistema planetário.
Os resultados indicam que os quatro os planetas que orbitam HR 8799 cresceram através de acreção do núcleo, o mesmo 'método' que deu origem à formação dos planetas do Sistema Solar.


Estes exoplanetas foram detectados directamente em 2008. A detecção directa revelou que este gigante gasoso orbita a estrela a uma distância comparável à de Plutão em relação ao Sol.

A nova análise de Konopacky oferece dados de alta resolução sobre a química, a gravidade e a atmosfera do HR 8799c. “O exoplaneta tem um conjunto ideal de propriedades; é muito luminoso e está situado suficientemente longe da estrela, o que nos permite adquirir estes dados espectrais incríveis”, explica o investigador. “O facto de não detectarmos metano diz-nos muito acerca dos processos químicos na atmosfera deste gigante gasoso jovem”.
Dois possíveis mecanismos foram já propostos para a formação de exoplanetas: o processo de acreção do núcleo, através do qual o gás se acumula lentamente num núcleo planetário, e o processo de instabilidade gravitacional, que implica a criação simultânea do interior de um planeta e da atmosfera.
O estudo revela que o processo tenha sido o de acreção do núcleo, que deu forma ao Sistema Solar, com gigantes gasosos longe do Sol e os planetas rochosos mais próximos dele, também aconteceu neste sistema.

Artigo: Detection of Carbon Monoxide and Water Absorption Lines in an Exoplanet Atmosphere

Derivados de hidratos de carbono podem originar novos fármacos oncológicos

Estudo espanhol associa açúcares ao ADN de hélice quádrupla

Uma investigação do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), em Espanha, identificou que diferentes tipos de açúcares interagem de maneira favorável com guaninas (um dos quatro tipo de bases nitrogenadas que compõem o DNA) tétrade do DNA em hélice quádrupla. Esta descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos anticancerígenos.


“Todos os genes como os oncogenes são partes do DNA linear de dupla hélice, mas segundo a sequência de bases pode haver duas zonas que formem uma estrutura distinta. É o caso do DNA de hélice quádrupla que é uma estrutura em forma de caixa com plataformas de quatro guaninas dispostas uma sobre a outra. Estas estruturas são frequentes em zonas do DNA ricas em base guanina”, explica o coordenador da investigação Juan Carlos Morales.

O material genético de hélice quádrupla diferencia-se do material genético de hélice dupla porque forma estruturas onde se sobrepõem unidades de base de guanina. Os investigadores verificaram que distintos oncogenes têm estruturas semelhantes ao material genético de hélice quádrupla.

Os investigadores utilizaram interacções moleculares que, até ao momento, não tinham sido associadas em estruturas do DNA de hélice quádrupla.

Juan Carlos Morales adianta que o DNA de hélice quádrupla tem uma estrutura com uniões semelhantes à de alguns genes cancerígenos o que vai “permitir desenhar novas moléculas, que sejam potencialmente anticancerígenas, com base num novo conceito. Este será centrado em moléculas com uma plataforma de açúcar juntamente com outras modificações que se unirão ao DNA em hélice quádrupla. Assim evitar-se-ia a disseminação da proteína que favorece o desenvolvimento do cancro”.

A partir deste conceito, os investigadores do CSIC vão começar a desenhar e sintetizar moléculas baseadas em hidratos de carbono (açúcar) para testar medicamentos que possam actuar em diferentes tipos de cancro.

O estudo contou com a participação de investigadores do CSIC, Carlos Gónzález, do Instituo de Química e Física Rocosalano e Ramón Eritja, do Instituto de Química Avançada da Catalunha.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Fumaça no Vaticano

O mundo todo acompanhou as votações entre os cardiais no Vaticano para eleger o novo Papa... Hoje de manhã ainda saiu mais um resultado de que ainda não foi escolhido, a "fumaça preta".


Mas, você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com QUÍMICA ? Certo ? 

Então... Vou explicar agora a química presente na fumaça branca ou preta emitida na Capela Sistina. 

Dentro da Capela Sistina, há dois fornos. Em um forno, são queimados os votos escritos à mão pelos cardeais. No outro, uma mistura química é queimada, enviando a fumaça de cor correta para fora da chaminé e para o mundo.



"A queima da mistura é solicitada por meio de um painel de controle eletrônico, durando vários minutos, enquanto as cédulas de papel estão queimando no outro forno", disse o Serviço de Informação do Vaticano.



Fumo negro é obtido pela queima de perclorato de potássio (KClO4), antraceno (C14H10), e enxofre (S). O fumo branco é uma mistura de clorato de potássio (KClO3), lactose (C12H22O11), e uma resina denominada colofônia. A resina é sólida, amarela e transparente, obtida a partir de coníferas (pinheiros).

No passado, a fumaça preta era obtida queimando-se as cédulas dos votos junto com palha molhada. E a fumaça branca era obtida apenas com a queima das cédulas. Muitas vezes, os resultados eram difíceis de verificar, pois se a não ocorrer corretamente, pode produzir fumaça cinza, que confunde todos.

Vemos fumaça preta quando há uma grande quantidade de pequenas partículas de carbono no ar. Isso acontece quando há combustão incompleta.



Outras infomações:

A fumaça do conclave e a química 


Difusão e Efusão de Gases: http://www.brasilescola.com/quimica/difusao-efusao-dos-gases.htm

Fumaça sinais: a química intrigante de uma chaminé conclave

domingo, 10 de março de 2013

Dica de Livro: Química em História em Quadrinhos


Dica de Livro: Ligações Químicas




Dica de Livro: Os Elementos Químicos e a Vida



Dicas de Livros






http://www.wook.pt/ficha/a-historia-das-invencoes/a/id/3735387





Dicas de Livros: Química / Química Orgânica para Leigos



Dica de Livro: Química Inorgânica do Cérebro



O desenvolvimento dos conhecimentos sobre a composição celular, a organização funcional e a química do sistema nervoso ao longo dos últimos dez anos abalou o paradigma vigente, centrado no papel dominante da rede de neurónios naquele sistema.
Para além do esclarecimento das funções de outros tipos de células, foi todo o processo de controlo da composição química dos líquidos encefálicos, da produção da energia necessária ao funcionamento do sistema, dos mecanismos da transmissão e modulação das mensagens, da formação das memórias e sua evocação e reprodução, que esteve em causa na que foi já considerada a «década do cérebro». O mesmo se pode dizer do papel desempenhado por uma série de elementos químicos, metais e não metais, e alguns dos seus compostos, bem como da sua eventual associação a várias doenças neurodegenerativas.
A literatura sobre todos estes aspectos é abundante, mas ainda pouco reflectida nos manuais escolares e em livros especializados, em particular no que se refere ao papel dos elementos químicos. A presente obra, original na sua organização e âmbito, acessível a leitores com formação pré-universitária, visa colmatar esta lacuna, dirigindo-se a todos os interessados nestes tópicos que têm dificuldade em encontrar fontes de referência sucintas, simples e sistematizadas sobre um tema cada vez mais apelativo e em crescente desenvolvimento - o funcionamento do sistema nervoso central.
ÍNDICE
Agradecimentos
Introdução
- PARTE I
Anatomia e fisiologia do Sistema Nervoso Central (SNC)
a) Anatomia do Sistema Nervoso Central
b) Composição química geral e organização celular do Sistema Nervoso Central
c) Controlo da composição química dos líquidos intersticial e cefalorraquidiano: a barreira hematoencefálica
d) Produção de energia necessária ao funcionamento do sistema nervoso
e) Mecanismos de transmissão de mensagens: impulsos eléctricos, neurotransmissores e neuromoduladores
f) A formação das memórias: o segundo código
- PARTE II
Elementos e compostos inorgânicos na química do Sistema Nervoso Central
a) Elementos químicos no encéfalo: considerações gerais
b) Aspectos gerais da organização celular
c) Iões metálicos móveis, de carga baixa e afinidade reduzida para outros elementos: metais alcalinos (sódio e potássio)
d) Iões metálicos moderadamente móveis, com um só estado de oxidação: metais alcalino-terrosos e zinco
d.1) Cálcio
d.2) Magnésio
d.3) Zinco
i. Enzimas
ii. «Dedos de zinco»
iii. Metalotioneínas, transportadores específicos e outros complexantes
e) Iões dos elementos metálicos com mais de um estado de oxidação
e.1) Manganês
e.2) Ferro
i. Deficiência e excesso de ferro: efeitos no organismo humano
ii. A actividade mitocondrial
iii. Génese de radicais livres e mecanismos de defesa
iv. Regulação da expressão de citocromos P450 no encéfalo
v. Oligodendrócitos e mielinização
vi. Neuroglobina e citoglobina
vii. Elementos e proteínas reguladoras da absorção do ferro
e.3) Cobre
i. Efeitos da deficiência e do excesso do cobre
ii. Os transportadores de cobre e a regulação da homeostase deste elemento
e.4) Molibdénio
e.5) Cobalto
e.6) Crómio
f) Metais de elementos não-essenciais e eventualmente tóxicos para os seres humanos
f.1) Níquel
f.2) Cádmio
f.3) Chumbo
f.4) Mercúrio
f.5) Alumínio
f.6) Outros metais
g) Não-metais (Introdução)
g.1) Dioxigénio, óxidos de carbono e óxidos de azoto
i. Dioxigénio
ii. Óxidos de carbono e de azoto
g.2) Enxofre
i. Óxidos e oxiácidos de enxofre
ii. Sulfureto de carbono e sulfureto de carbonilo
iii. Metanotiol, sulfureto de dimetilo, dimetilsulfóxido e dimetilsulfónio propionato
g.3) Fósforo
g.4) Selénio
g.5) Silício
g.6) Halogéneos: flúor, cloro, bromo e iodo
i. Flúor
ii. Cloro
iii. Bromo
iv. Iodo
h) Não-metais e metalóides não-essenciais e eventualmente tóxicos para os seres humanos
h.1) Arsénio
h.2) Antimónio
h.3) Boro
h.4) Radão
Apêndice— A selecção natural do fósforo
Apêndice— O boro em biologia
- PARTE III
Doenças neurológicas e efeito de alguns elementos químicos
Conclusão — O estado da arte e o que falta confirmar ou descobrir Referências bibliográficas
Glossário
Abreviaturas e acrónimos
Índice remissivo

Dica de Livro: O Sistema Periódico de Primo Levi


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O Sistema Periódico é, pois, um conjunto de vivências de um químico judeu do Piemonte, combatente antifascista, deportado e escritor, vistas através do caleidoscópio da química. As histórias cobrem a vida do autor, do nascimento à redação deste livro, passando por momentos fulcrais como a infância, a descoberta da vocação e a sua formação como químico, os amores e as amizades, o crescimento do movimento fascista italiano e o aparecimento das leis raciais, a vida na clandestinidade, a prisão e o encarceramento em Auschwitz, e o regresso aos laboratórios do campo de concentração já no pós-guerra.
Um testemunho autobiográfico único por um dos principais romancistas do século XX.